GABRIELA SOARES NUNES DE LIMA

sexta-feira, 21 de novembro de 2014






Minha relação com a escrita nunca foi uma das melhores, só comecei a ter contato com a escrita no inicio do ano passado quando tínhamos que passar a escrever redações para o vestibular. Odiava quando os professores que passavam caligrafias, pois eram textos enormes, e na maioria das vezes pulava os parágrafos.
Esse ano tive que me acostumar a fazer duas redações por semana, no total acho que já fiz mais de 50 redações. Amei esse método, pois não preciso fazer redações com temas que não gosto, pois na apostila que ganhamos, são sugeridos temas diversos gostos. Percebo que meus textos mudaram em relação ao Ensino Fundamental e sei que se eu continuar assim, será uma ajuda enorme no meu futuro.

GABRIELA SOARES NUNES DE LIMA



Foi na alfabetização onde tudo começou, onde o interesse pela leitura começou a despertar. Todos os cantos por onde eu passava, ficava lendo tudo o que via pela frente, até que um certo dia meu pai me presentou com um box de livrinhos infantis religioso. E ai foi um impulso para começar minha paixão pela leitura. 
 No ensino fundamental continuei a ler, mas aqueles paradidáticos que na maioria das vezes não eram muitos legais, nem por isso minha paixão pela leitura acabou. Foi no ensino médio( no colégio TOP) onde eu voltei a ler os livros que me interessam sem obrigação nenhuma, apesar de não ter tempo suficiente parar ler todos, posso dizer que ouve uma reviravolta na minha vida, em relação ao gênero, de contos de fadas até Nicolau Maquiavel. 

A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.


CLÁUDIA RAYSSA RENOVATO MELO DA COSTA


                                                           Entre a Cruz e a Espada


         Nunca fui um alguém que se dedicava a escrever, na verdade, nunca gostei nem de pintar. O lápis me cansa muito, deve estar com um super humor para escrever de livre e espontânea vontade. Pois bem, lembro-me do meu primeiro texto escrito, é claro, foi obrigado. Na minha festa de formatura todos deveriam escrever uma história de qualquer gênero. Escrevi um texto de título "O príncipe e a princesa" que contava a história de uma linda princesinha que viva um grande amor com o seu príncipe. Neste dia definitivamente aprendi a escrever a palavra princesa depois de errar duas vezes. Me senti a escritora mais realizada quando houve a noite de autógrafos e todos os pais estavam lá para nos aplaudir.
       Cresci apaixonada pela leitura, mas não pela escrita. Até que fui desafiada a participar de um projeto chamado "Paixão de Ler". Tive que desenvolver uma arte visual e escrita sobre a gentileza. Para a minha surpresa fui indicada ao "oscar" Paixão de Ler e acabei vencendo em 1° lugar. Foi um dos maiores orgulhos da minha vida. Até que então uma professora muito especial chamada Ana Patrícia cruzou a minha vida. Ela estimulou muito a minha escrita. E a parte artística também. Sempre escrevíamos alguma coisa, seja poema, seja redação, qualquer tipo de texto uma vez por semana. Mesmo assim eu não sentia amor pela escrita, sentia que de todas, ela era a última a ser minha amiga.
       Chegando no 1º ano do Ensino Médio dei de cara com o meu maior terror, escrever. Tive que quebrar dia a dia  a barreira que eu tinha com a escrita, pois deveríamos escrever duas redações por semana e eu confesso que tinha a maior preguiça, mas encarei o desafio. Lembro-me de ter passado uma semana sem escrever e tive de entregar 22 redações ao professor. Juro que não sei como consegui, mas a partir desse dia a minha disciplina com a escrita com certeza aumentou. Ainda não sou fã de escrever, nem penso em escrever um texto, mas a cada dia quebro um pouco da barreira que foi criada entre mim e ela.

"Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca ideias."
- Pablo Neruda

HELOÍSA SILVA ALVES


Assim como na leitura, a iniciativa da escrita foi através da descoberta. No fundamental I ainda tinha mantido o ato de escrever, mesmo sendo poucas palavras mais eram uma grande descoberta desde quando aprendi a contornar as vogais, até quando já sabia formar frases.
Mesmo tentada pela preguiça no fundamental II foi como se tudo tivesse piorado, as minhas aulas de redações eram caça-palavra. Logo a escrita perdeu pela preguiça, mesmo eu sempre gostando de escrever mensagens e mais mensagens. Pois bem, nessa fase de minha vida uma vez perdida acabava escrevendo algo para tentar desabafar, pois desde sempre procurei algo para passar meus sentimento, bem muitas vez isso não aconteceu, mas pelo ao menos tentei, tanto que na dança aprendi a me expressar no palco.
No ensino médio voltei ao processo de escrita através das redações e resenhas que elaborava na escola, com esse incentivo a escrita logo a vontade de escrever teve retorno em minha vida. Sendo assim quando procuro me expressar para desestressar  ou qualquer coisa do tipo procuro escrever no meu bloco de notas e algumas vezes posto em uma rede social (instagram) com uma foto porque fica fofinho, mas não gosto que ninguém veja, por isso é bloqueado.
Posso concluir dizendo com certeza de que com o decorrer do tempo meu interesse pela escrita só vem a crescer.

MILLENA ALVES PAIVA


Tentativas de me externar

Tenho frustração com a escrita, admiro com todas as minhas forças quem consegue expressar o que sente por meio da escrita, quem consegue externar tudo que está sentindo em uma folha, acredito que daí é que vem o meu ódio, nunca consegui externar tudo o que eu sinto na escrita e acabo tendo que conviver com todas essas coisas.
Meu histórico com a escrita nunca foi muito longo ou diversificado. No Ensino Fundamental me preocupava mais em fazer as redações que a professora propunha - sempre gostei mais quando ela determinava um tema - algumas vezes tinha uns repentes de escrever algumas cartas pros meus pais e pro papai Noel - mesmo sabendo que ele não existia - conseguia escrever corretamente, concordar as frases, escrever textos bonitos mas nunca conseguia mostrar o que eu realmente sentia.
No Ensino Médio a minha frustração só fez crescer mais ainda, descobri uma rede social, o Tumblr, onde várias pessoas escrevem textos e muitos deles eram maravilhosos, me identificava com muitos mas nunca conseguia fazer um texto que mostrasse o que eu estava sentindo. Por algum tempo tentei fazer textos que mostrassem o que eu sentia mas nunca consegui. Me resignei ao fato de não consigo mostrar o que sinto por meio da escrita e continuei a fazer as redações - em uma quantidade bem maior - com os temas que eram determinados pelo professor.
Gosto desse projeto, de fazer duas redações por semana, faz com que a minha criatividade flua um pouco mais e me torna quase satisfeita com os meus textos ou o meu próprio estilo de escrita.

MARIA EDUARDA PIRES ROCHA

quinta-feira, 20 de novembro de 2014


   Escrever nunca foi algo que gostei muito de fazer. Não sei se por não conseguir expressar com palavras o que eu sentia ou por não ser criativa, a escrita nunca me fascinou.
   No Ensino Fundamental I, não lembro de ter escrito muitos textos. Quando comecei no Fundamental II, passei a escrever algumas redações que o livro propunha, mas só no 8º ano que isso se tornou mais comum para mim.
   Uma vez na semana nós tínhamos que escrever uma redação sobre um assunto sugerido pela professora, na maioria delas eu escrevia qualquer coisa, só para ganhar o visto. As vezes, ela nos deixava escrever sobre o que quiséssemos, e essas eu gostava de escrever, geralmente eram romances que terminavam em tragédia.
   No Ensino Médio tudo mudou. No Colégio TOP nós temos que escrever duas redações por semana. Recebemos uma pasta e a cada trimestre 50 novos temas. Só no primeiro ano já escrevi mais do que em todos os outros anos juntos. Ainda assim, não é uma coisa que eu goste de fazer, embora saiba o quão importante é saber escrever bons textos.

MARIANA GALVÃO DE CAMPOS




 Com rimas exponho tudo

    Desde muito criança, gostava de escrever, rimava palavras, fazia paródias de poemas, e os recitava para mim mesma.
    Escrevia muito, e tinha um caderno de poesias, tenho também um hoje em dia, quando comparo os dois, vejo o quanto mudei, desde sentimentos, maturidade até inspiração. Se antes falava de plantas, passei a falar do coração. Não demonstro meus sentimentos para as pessoas, jamais, mas sempre que escrevo, mesmo que ninguém entenda, é o que eu sinto, mas de forma trabalhada para que estejam bem escondidos.
    Nem sempre gosto do que escrevo, mas pra mim flui de graça, e não faço esforço nenhum. Porém muitas vezes, com preguiça de escrever, eu deixo a inspiração fugir. Rimar até que é fácil, colocar nexo no texto também, mas quando chega a metrificação, desisto na hora, ou deixo para depois, isso é um dos motivos para eu ter muitíssima poesias e poemas inacabados.
    Em relação as redações escolares, meus grandes inimigos são os textos em prosa, não os consigo achar condizentes, nem complexos suficientemente.
   Com certo esforço e com o passar dos anos, consegui melhorar nessa arte, mas ainda tem um certo nível de dificuldade.

    Com o projeto da escola, de duas redações por semana, diminui o tempo gasto para a escrita, e consigo fazer textos razoavelmente condizentes, e considero alguns com nexo também. Acho o projeto cansativo, mas de certa forma divertido.