DANIELE PEREIRA DA COSTA

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

 
       

         Todos sabem que a leitura é uma base para uma boa escrita. Um escritor, por exemplo, ele precisa ler para poder absorver o que foi lido e as vezes escreve em qualquer lugar. Nunca consegui escrever em um local com tantas pessoas, acho que isso é normal. E não tenho tanta facilidade de escrever qualquer tema proposto. Não lembro da idade, mas ganhei um diário bem fofinho vindo de Rondônia. Encontrei-o um dia desses, mas joguei-o fora por sentir vergonha das coisas escritas. Minhas maiores produtividades foram nos momentos de tristeza. Por incrível que pareça, só escrevo coisas boas quando estou triste. No ano do falecimento da minha avó, foi o período que mais escrevi coisas bonitas. Ela sempre foi um exemplo para todos, uma vitoriosa por ter conseguido superar todas as dificuldades e ainda mais sem visão, mas isso não vem ao caso. Identifico-me com escritoras profundas, porque sou daquelas que tento colocar no papel todas as palavras que foram caladas.
          Na minha antiga escola, escrevíamos muito pouco. Tínhamos um caderninho pequeno e a cada aula (uma vez na semana) a professora passava um tema e tínhamos que desenvolve-lo. As vezes, o tema era livre. Foi a partir daí que amei escrever. Quando não queria dizer algo para alguém, escrevia tudo em um papel e depois jogava fora. Parecia que toda aquela dor saia naquele momento.
          Como mudei de escola, mudaram-se os métodos. Temos um professor exclusivo para a matéria de redação, ganhamos uma apostila e a cada trimestre ganhamos mais de vinte temas novos para escrever o que desejar. A cada semana, devemos escrever duas. E assim vai. Perdi as contas de quantas redações já escrevi esse ano. Sem querer ser exagerada, foi mais de 50! Amei esse novo método, foi uma das únicas mudanças que não senti dificuldade e foi bem-vinda. E sei que se nós (do 1º ano) fossemos olhar a diferença das redações, iremos perceber a grande "evolução"!

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