Mundo de tinta
Desde que aprendi a ler criei o costume de sair por ai lendo as placas, os anúncios, tudo o que estivesse a minha frente. Tive a sorte de continuar com esse hábito, tão maravilhada quanto antes.
Com o passar do tempo, as placas deixaram de ser o meu gênero literário favorito, Ruth Rocha me iniciou no gosto pela leitura, ainda hoje me lembro de seu texto "Lá vem o Ano Novo", o Drummond já me encantava mesmo antes de que eu soubesse o peso poético que tem seu nome. Meu contato com a literatura infantil me influência até hoje, sou apaixonada por textos leves que fazem com que eu me sinta criança novamente.
Meu primeiro livro "de verdade", meu mesmo, ganhei em minha formatura, era um livro de fábulas que tenho até hoje, a partir dai a minha quantidade de livros começou a crescer quase que descontroladamente - meu pai foi o mais afetado por esse crescimento - migrei de histórias de vampiro para clássicos da literatura e aprendi a nunca me arrepender de nenhum livro lido, todos têm seu encanto.
Com uma rotina mais pesada, acabei perdendo o tempo que eu tinha para ler mas não perdi o gosto por esse meu hábito. Sempre que tenho tempo nas aulas de redação ou antes de dormir leio um pouco, ampliando cada vez mais meu gosto pelos clássicos e mantendo sempre a mente aberta. Aprendi a redescobrir meus livros e deixar que eles me descubram.
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