DANIELE PEREIRA DA COSTA

quinta-feira, 13 de novembro de 2014


     Já diz Monique de Carvalho, “A leitura é um atalho para se descobrir o desconhecido. É um passaporte para viagens alucinantes. Talvez passatempo para mentes vagabundos ou ainda um refúgio para pensamentos aflitos. Também é inspiração para ideias surpreendentes e prazer para corpos latentes. Serve ainda para educar, para ensinar. Passa-se por companhia. Aguça sonhos e desejos. Traz o Ser para o mundo do não ser. Ou, quem sabe, transporta o que não era para realmente o ser....” resolvi lembrar-me do meu desempenho escolar na leitura até onde estou, no Ensino Médio, quase acabando o 2º grau.
    Qual a criança que não gosta de ler qualquer palavra que vê pela frente quando aprendeu a ler? Comigo não foi diferente. Era uma tagarela mirim (ainda sou). Não posso deixar de citar a melhor professora que já tive, Sandra. A que ensinou-me a ler na Alfabetização. Um amor em pessoa, sempre ajudando seus alunos para dar o seu melhor. Meus pais costumavam comprar livros fininhos com historinhas que toda criança já leu, como por exemplo, Os três porquinhos, Chapeuzinho vermelho, e outros.
     E mais uma fase concluiu, e uma começou. Chegou o Ensino Fundamental II. A minha antiga escola tinha uma método onde a cada bimestre tínhamos que comprar um livro paradidático e fazer uma prova sobre ele junto com a prova de Português. Geralmente, eram finos. Alguns bons, como Rafaela, e outros muito ruins.  Eu gostava muito desse método, pois eu não tinha mais o hábito de leitura como no Ensino Fundamental I e no ano todo, lia no máximo 5 livros pequenos. Erámos obrigados a ler o livro sugerido pela Editora, sem mais, nem menos. Mas mesmo assim, continuava gostando, apesar de não gostar de ler. E quando não entendia o livro, relia.
    E esse ano foi uma mudança geral. Entrei no Colégio TOP, onde tem o método de ler muito e fazer resenhas sobre eles (que eu nem sabia o que era). Devemos ter um livro sempre na bolsa, porque em algumas aulas temos que ler em 15 minutos. Todos já estão cansados de saber, mas eu não gostei muito desse método. Sinto-me obrigada a ler muito e na maioria das vezes durmo. As minhas amigas da sala, vivem pegando no meu pé. “Lê esse livro Dani” “Ai que orgulho, ela comprou um livro” “Você ainda está nessa página?”. Não posso deixar de citar uma amiga fanática por livros, Millena. Incentivando-me todos os dias a ler, até me emprestou um livro (ela morre de ciúmes de todos). Estou em um processo de leitura, só para constar, já estou na página 153 (mas para falar a verdade, vai fazer um mês que comecei). Para terminar meu depoimento sobre minhas experiências com a leitura, não posso deixar de lembrar do meu professor de Redação, Dionísio, que está sempre motivando-me a ler, até mesmo poesias. Obrigada professor, essa é a melhor forma de incentivar a minha imaginação e despertar a criatividade. Prometo que ainda o senhor ainda vai me ver amando ler! Obrigada meninas, especialmente Millena que ainda me deve o Diário de Anne Frank. 

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