Já diz Monique de Carvalho, “A leitura é um atalho para se
descobrir o desconhecido. É um passaporte para viagens alucinantes. Talvez passatempo
para mentes vagabundos ou ainda um refúgio para pensamentos aflitos. Também é
inspiração para ideias surpreendentes e prazer para corpos latentes. Serve
ainda para educar, para ensinar. Passa-se por companhia. Aguça sonhos e
desejos. Traz o Ser para o mundo do não ser. Ou, quem sabe, transporta o que
não era para realmente o ser....” resolvi lembrar-me do meu desempenho escolar
na leitura até onde estou, no Ensino Médio, quase acabando o 2º grau.
Qual a criança que não gosta de ler qualquer palavra que vê
pela frente quando aprendeu a ler? Comigo não foi diferente. Era uma tagarela
mirim (ainda sou). Não posso deixar de citar a melhor professora que já tive,
Sandra. A que ensinou-me a ler na Alfabetização. Um amor em pessoa, sempre
ajudando seus alunos para dar o seu melhor. Meus pais costumavam comprar livros
fininhos com historinhas que toda criança já leu, como por exemplo, Os três
porquinhos, Chapeuzinho vermelho, e outros.
E mais uma fase concluiu, e uma começou. Chegou o Ensino
Fundamental II. A minha antiga escola tinha uma método onde a cada bimestre
tínhamos que comprar um livro paradidático e fazer uma prova sobre ele junto
com a prova de Português. Geralmente, eram finos. Alguns bons, como Rafaela, e
outros muito ruins. Eu gostava muito
desse método, pois eu não tinha mais o hábito de leitura como no Ensino
Fundamental I e no ano todo, lia no máximo 5 livros pequenos. Erámos obrigados
a ler o livro sugerido pela Editora, sem mais, nem menos. Mas mesmo assim, continuava
gostando, apesar de não gostar de ler. E quando não entendia o livro, relia.
E esse ano foi uma mudança geral. Entrei no Colégio TOP,
onde tem o método de ler muito e fazer resenhas sobre eles (que eu nem sabia o
que era). Devemos ter um livro sempre na bolsa, porque em algumas aulas temos
que ler em 15 minutos. Todos já estão cansados de saber, mas eu não gostei
muito desse método. Sinto-me obrigada a ler muito e na maioria das vezes durmo.
As minhas amigas da sala, vivem pegando no meu pé. “Lê esse livro Dani” “Ai que
orgulho, ela comprou um livro” “Você ainda está nessa página?”. Não posso deixar
de citar uma amiga fanática por livros, Millena. Incentivando-me todos os dias
a ler, até me emprestou um livro (ela morre de ciúmes de todos). Estou em um
processo de leitura, só para constar, já estou na página 153 (mas para falar a
verdade, vai fazer um mês que comecei). Para terminar meu depoimento sobre
minhas experiências com a leitura, não posso deixar de lembrar do meu professor
de Redação, Dionísio, que está sempre motivando-me a ler, até mesmo poesias. Obrigada
professor, essa é a melhor forma de incentivar a minha imaginação e despertar a
criatividade. Prometo que ainda o senhor ainda vai me ver amando ler! Obrigada
meninas, especialmente Millena que ainda me deve o Diário de Anne Frank.
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