Das primeiras obrigações aos primeiros prazeres
A leitura entrou na minha vida muito cedo. Aos 5 anos, os meus pais não tinham tempo para me ajudar na leitura das minhas tarefinhas, então tive que desenvolver isso sozinha. E essa foi minha primeira obrigação: aprender a ler.
No ensino fundamental I a obrigação de ler passou a fazer parte da minha rotina, lia tudo o que via apenas para treinar e aperfeiçoar a minha leitura. A alegria dos meus pais ao se darem conta que eu aprendera a ler sozinha não tem preço. Então começaram a me estimular, me dando histórias para ler.
Passando por uma livraria, eu parei e fiquei intrigada com a capa de um livro que trazia um bruxinho montado em uma vassoura. Aquela imagem me encantara no momento que a vi, mas minha mãe me puxou e disse que não podíamos pagar por aquilo. Mas eu não desisto tão facilmente, esperei mais um pouco e pedi de presente de aniversário. Desde então Harry Potter e a Pedra Filosofal se tornou o símbolo do meu prazer pela leitura e hoje é meu livro de estimação.
No ensino fundamental II, passei a me aventurar mais na leitura, procurando ler livros que me trouxessem algum tipo de conhecimento além de os das histórias fantásticas.
Apesar da falta de tempo, hoje no primeiro ano do ensino médio, eu procuro manter o mesmo ritmo de leitura e ler livros mais sérios. Mas preciso confessar que eu não resisto a um bom livro de fantasia, daquele que te faz desejar viver em um universo paralelo onde só a história do livro existe.
Quero também deixar aqui meus agradecimentos a J. K. Rowling por ter escrito o livro contando a história do bruxinho que me fez amar a literatura e mudou minha vida. Como diz Carlos Lúcio Gontijo "os livros são festa para os olhos e alimento para o cérebro dos seres humanos".
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